quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MAP - Museu de Arte da Pampulha


O Museu foi contruído no início da década de quarenta, por Oscar Niemeyer, a pedido do prefeito JK ao redor da lagoa da Pampulha. Juntamente com a Casa do Baile, a Igreja de São Francisco, e o Iate Clube. Foi inaugurado como um cassiano e atraia gente de todo o país, transformando a vida noturna de Belo Horizonte. Porém, ele funcionou pouco como cassiano, já que no governo de Gaspar Dutra o jogo foi proibido em todo país. Com isso hoje ele funciona como museu, mas para muitos ele não atende a esse nova finalidade, justamente por causa de sua arquitetura. Assim como em outras obras de Niemeyer, Burble Marx é quem projeta o jardim externo do local.

“Fiz este projeto em uma noite, não tive outra alternativa. Mas quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas.”

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Objeto Interativo


A nova proposta de objeto foi criar algo interativo, usando circuito. Tivemos algumas aulas sobre eletrônica, de como usar LEDs, LDR, reed switchs e alguns workshops sobre o assunto. Apesar dessas ajudas, montar esse objeto foi muito complicado. Depois de queimar alguns LEDs, achar que tinha queimado, quebrado alguns reed switchs consegui montar alguns circuitos. Com isso meu objeto ficou bem simples, porque quis usar o que eu conseguir fazer. Meu objeto baseia-se numa esfera, ligada a uma faixa que se prende na mão. A medida que você vai rodando a esfera, leds vão ascendendo, alguns piscando outros não, uma musiquinha vai tocar, ou a bola vai vibrar. Tudo isso acontece porque na esfera tem reed switchs e na faixa tem um imã que fecha o circuito. Apenas a música que não é acionada desse modo, o circuito dela fecha quando você gira a esfera, porque o fio do alto falante está junto de uma mangueirinha com uma bolinha de metal dentro, que quando encosta nos fios desencapados, fecha o circuito.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Visita ao Instituto Inhotim

Lindo por suas obras de arte, por seus jardins... Lindo por inteiro!

"O Instituto Inhotim é um complexo museológico original, constituído por uma seqüência não linear de pavilhões em meio a um parque ambiental. Suas ações incluem, além da arte contemporânea e do meio ambiente, iniciativas nas áreas de pesquisa e de educação. É um lugar de produção de conhecimento, gerado a partir do acervo artístico e botânico."



O Inhotim consegue juntar obras de artes belíssimas, com uma arquitetura maravilhosa, sem que uma tire o brilho da outra, formando um conjuto de perfeito.

Das obras visitas, uma que me chamou muita atenção foi as de Cildo Meirelles. Tanto a obra externa, quanto a sua galeria. Ele mistura diversos materias concretos, para representar algo bem abstrato com no Através, e mostra algo bem distante de nos, como a superfície da lua, no obra em que cobre com uma malha de aço várias esferas.












* Outras obras de Cildo Meirelles:



Missões (Como construir catedrais), 1987


600.000 moedas de metal, 2.000 ossos, 800 hóstias, 86 pedras de 50 x 50 cm e tecido preto (jersey) 235 x 36m²








Bruxa , 1991

Vassoura de madeira de longos pêlos
1,20 x 0,02 x 0,25 x 1.000 m




domingo, 4 de outubro de 2009

SketchUp Oi Futuro



Como a gente tinha que representar a sensação que tivemos ao visitar o oi futuro, eu quis representar a que mais me impressionou. Ao entrar na sala onde está a exposição, você passa por duas portas, e o mesmo acontece na saída. Eu achei isso o máximo, e senti algo parecido com abdução, que estava sendo levada para outro universo: o do futuro. Com isso, fiz o paralelepípedo com imagens do museu do lado exterior, e do lado interior, fiz círculos diminuindo o diâmetro tentando representar justamente essa idéia, de abdução.

Visita Museu Oi Futuro



Pelos comentários de quem já tinha visitado o Museu Oi Futuro, confesso que quando cheguei lá, me decepcionei um pouco. Esperava mais interatividade com os objetos expostos. A idéia de você poder ligar o som e desligar quando quiser, e permitir que cada pessoa tenha seu próprio fone, fazendo que você não tenha que esperar o outro escutar tudo e que ninguém te interrompa, é bem legal, porém a interatividade se limita a isso. A linha do tempo e o teremim fogem um pouco dessa limitação e acho que até por isso agradei mais deles. Os outros objetos também são interessantes, porém os áudios são muito longos, e os assuntos são bem parecidos, o que faz ficar um pouco chato, e você acaba não escutando tudo. A sala dos profetas, também é muito legal, com uma estética super agradável e confortável. O lugar onde o rosto da pessoa é projetado, fazendo ficar em 3D, os círculos das paredes diminuindo, dando impressão de zoom, tudo contribuiu para que o lugar ficasse mais interessante. O que eu mais gostei, foi da entrada e da saída da sala, que dá realmente a sensação que você está sendo levada para o futuro.


domingo, 27 de setembro de 2009

Filme Meu Tio



O filme Meu Tio, foi exibido no dia 14/09, no pátio externo da escola. Ele mostra a inovação tecnológica e o uso dela na vida das pessoas. Mesmo o filme sendo antigo, ele aborda um tema bastante contemporaneo, e de forma bastante engraçada e ironica, de como essa modernidade é importante ou não para a vida de cada pessoa.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Panorama Baile II


Este objeto virtual demonstra as sensações durante a visita à Casa do Baile, na Pampulha, em Belo Horizonte-MG. Vê-se no panorama principalmente passividade e uma abstrata serenidade que as curvas da marquise de Niemeyer e os jardins de Burle Marx podem proporcionar aos visitantes. Especificamente, um piso inicialmente de areia foi criado e a imagem ganhou, através de seus efeitos visuais, uma abstração rara nos ambientes cotidianos.
Grupo: Júlia Terra, Carolina Laender e Rebeca Freitas

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Objeto Físico

"COLETIVIDADE E INDIVÍDUO, UM EM FACE DO OUTRO"

Herman Hertzberger

O objeto físico tinha que ser baseado na leitura do livro Lições de Arquitetura. O objetivo desse objeto é transferir para ele a idéia do livro, e para que uma pessoa que não leu, possa também entender. Os professores, queriam algo meio abstrato que incentivassse a gente a usar a nossa criatividade. Confesso que achei esse trabalho bastante difícil, e frustante. Do ínicio ao fim. O resultado que obtive não foi realmente o que eu queria, e eu sei que poderia ter feito algo melhor e mais caprichado.
A minha primeira idéia foi de fazer o objeto de madeira e vidro. Usando monóculos com frasinhas e imagens que ajudassem na compreensão do objeto. Mas essa idéia falhou, primeiramente porque o Cabral queria que a gente construisse o objeto sem ajuda de um profissional, e eu não nunca tinha mexido com madeira e vidro juntos, e segundo porque quando fui pegar os monoculos, eles estavam sem lente e não ia dar tempo de consertá-los.
Resolvi então fazer o objeto de papel paraná substituindo a madeira, e acetato substituindo o vidro. Queria fazer uma caixa preta com "paredes" rodando em um eixo e quando rodasse a outra face seria branca, mas infelizmente também não deu.


Com tudo isso meu objeto fico assim:


Pintei o papel de preto para representar o privado, e a outra face das caixinhas de branco pra representar o público. Além de mudar a cor, usei o acetato como vidro para tratar a idéia de que a porta de vidro totalmente transparente dá um visão ampla do lugar tornando o mais público. Em uma das caixinhas eu usei um plástico preto transparente com fisuras, para representar a porta mais opaca, que torna o lugar mais privado. Coloquei algumas frasinhas do livro, tratando as parte mais interessantes que achei do capítulo Público/Privado. Juntei as caixinhas de modo que o pentagono abrisse para mostrar que dentro do privado, existe lugares públicos, e lugares mais privados ainda, como a nossa casa.
Apesar da decepção comigo mesma, este trabalho foi bastante interessante de ser feito na visão de que me ajudou a olhar com outros olhos tudo que vejo, relacionando sempre com algo que eu possar criar, e me ajudou também, a escutar críticas, e a me auto-criticar, sabendo separar o que é gosto de cada um, e o que é "certo" e "errado".

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Critica Panoramas

Júlia Terra - juliaterra.blogspot.com

A Júlia teve mais ou menos a mesma idéia que eu. Ela quis transforma as fotos em desenho, e a partir disso mostrar o que mais a interessou na Casa do Baile. Ela coloriu a marquise, destacando as curvas, mostrando a impressão que ela teve, de diversão. Gostei bastante da idéia dela, mas acho que assim como eu, poderia ter explorado mais os filtros do photoshop para que o destaque ficasse melhor.

Carolina Laender - carollaender.blogspot.com

A Carolina usou no seu panorama, o mito da ficção da noite interagindo com a Casa do Baile. Na historia, a noite era guardada por uma serpente, e ela relacionou essa serpente as curvas da marquise, e o interior da Casa do Baile, como o lugar onde a noite estava guardada. Além disso, ela representou a noite e o dia, e o macaco, que e o animal que os servos foram transformados por desobedecer a ordem da filha. A idéia dela, foi muito boa, o único problema e que sem saber o mito, você não entende o que ela quis representar.


Analisando os tres panoramas do grupo, cheguei a conclusão que a base da ideia é a mesma: destacar as curvas de Niemeyer, mas por métodos diferentes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Panorama Casa do Baile


A idéia principal do meu panorama é destacar as famosas curvas de Niemeyer, por isso não inseri nenhuma gravura, e nem fiz nenhuma montagem radical. Apenas mexi nas cores da imagem; no brilho, contraste, saturação e usei os filtros lápis de cor e arestas posterizadas para destacar as curvas da marquise.

Além disso, eu mantive a imagem colorida para representar o presente, como ela está hoje, que apesar de já ter muito tempo que ela foi construída e de ter mudado totalmente a sua função (de casa dançante para museu), ela ainda continua ali, sendo um ponto turístico famoso de Belo Horizonte. O mesmo se encaixa para a Igreja São Francisco de Assis, a igrejinha da Pampulha, que visitamos no mesmo dia. No mesmo estilo, Niemeyer usou curvas para construir, dando uma leveza e suavidade enorme para as duas estruturas.


“Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa intenção de contestar a arquitetura retilínea que então predominava.”


“De Pampulha a Brasília eu segui o mesmo caminho, preocupado com a forma nova, com a invenção arquitetural. Fazer um projeto que não representasse nada de novo, uma repetição do que já existia, não me interessa. E nesse sentido, até Brasília eu caminhei. Mas senti que tinha que explica as coisas, às vezes não era compreendido, que havia mesmo uma tendência a contestar essa liberdade de formas que eu prometia.”


“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo – o Universo curvo de Einstein”

Oscar Niemeyer