O objeto físico tinha que ser baseado na leitura do livro Lições de Arquitetura. O objetivo desse objeto é transferir para ele a idéia do livro, e para que uma pessoa que não leu, possa também entender. Os professores, queriam algo meio abstrato que incentivassse a gente a usar a nossa criatividade. Confesso que achei esse trabalho bastante difícil, e frustante. Do ínicio ao fim. O resultado que obtive não foi realmente o que eu queria, e eu sei que poderia ter feito algo melhor e mais caprichado.
A minha primeira idéia foi de fazer o objeto de madeira e vidro. Usando monóculos com frasinhas e imagens que ajudassem na compreensão do objeto. Mas essa idéia falhou, primeiramente porque o Cabral queria que a gente construisse o objeto sem ajuda de um profissional, e eu não nunca tinha mexido com madeira e vidro juntos, e segundo porque quando fui pegar os monoculos, eles estavam sem lente e não ia dar tempo de consertá-los.
Resolvi então fazer o objeto de papel paraná substituindo a madeira, e acetato substituindo o vidro. Queria fazer uma caixa preta com "paredes" rodando em um eixo e quando rodasse a outra face seria branca, mas infelizmente também não deu.
Com tudo isso meu objeto fico assim:
Pintei o papel de preto para representar o privado, e a outra face das caixinhas de branco pra representar o público. Além de mudar a cor, usei o acetato como vidro para tratar a idéia de que a porta de vidro totalmente transparente dá um visão ampla do lugar tornando o mais público. Em uma das caixinhas eu usei um plástico preto transparente com fisuras, para representar a porta mais opaca, que torna o lugar mais privado. Coloquei algumas frasinhas do livro, tratando as parte mais interessantes que achei do capítulo Público/Privado. Juntei as caixinhas de modo que o pentagono abrisse para mostrar que dentro do privado, existe lugares públicos, e lugares mais privados ainda, como a nossa casa.
Apesar da decepção comigo mesma, este trabalho foi bastante interessante de ser feito na visão de que me ajudou a olhar com outros olhos tudo que vejo, relacionando sempre com algo que eu possar criar, e me ajudou também, a escutar críticas, e a me auto-criticar, sabendo separar o que é gosto de cada um, e o que é "certo" e "errado".
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