domingo, 27 de setembro de 2009

Filme Meu Tio



O filme Meu Tio, foi exibido no dia 14/09, no pátio externo da escola. Ele mostra a inovação tecnológica e o uso dela na vida das pessoas. Mesmo o filme sendo antigo, ele aborda um tema bastante contemporaneo, e de forma bastante engraçada e ironica, de como essa modernidade é importante ou não para a vida de cada pessoa.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Panorama Baile II


Este objeto virtual demonstra as sensações durante a visita à Casa do Baile, na Pampulha, em Belo Horizonte-MG. Vê-se no panorama principalmente passividade e uma abstrata serenidade que as curvas da marquise de Niemeyer e os jardins de Burle Marx podem proporcionar aos visitantes. Especificamente, um piso inicialmente de areia foi criado e a imagem ganhou, através de seus efeitos visuais, uma abstração rara nos ambientes cotidianos.
Grupo: Júlia Terra, Carolina Laender e Rebeca Freitas

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Objeto Físico

"COLETIVIDADE E INDIVÍDUO, UM EM FACE DO OUTRO"

Herman Hertzberger

O objeto físico tinha que ser baseado na leitura do livro Lições de Arquitetura. O objetivo desse objeto é transferir para ele a idéia do livro, e para que uma pessoa que não leu, possa também entender. Os professores, queriam algo meio abstrato que incentivassse a gente a usar a nossa criatividade. Confesso que achei esse trabalho bastante difícil, e frustante. Do ínicio ao fim. O resultado que obtive não foi realmente o que eu queria, e eu sei que poderia ter feito algo melhor e mais caprichado.
A minha primeira idéia foi de fazer o objeto de madeira e vidro. Usando monóculos com frasinhas e imagens que ajudassem na compreensão do objeto. Mas essa idéia falhou, primeiramente porque o Cabral queria que a gente construisse o objeto sem ajuda de um profissional, e eu não nunca tinha mexido com madeira e vidro juntos, e segundo porque quando fui pegar os monoculos, eles estavam sem lente e não ia dar tempo de consertá-los.
Resolvi então fazer o objeto de papel paraná substituindo a madeira, e acetato substituindo o vidro. Queria fazer uma caixa preta com "paredes" rodando em um eixo e quando rodasse a outra face seria branca, mas infelizmente também não deu.


Com tudo isso meu objeto fico assim:


Pintei o papel de preto para representar o privado, e a outra face das caixinhas de branco pra representar o público. Além de mudar a cor, usei o acetato como vidro para tratar a idéia de que a porta de vidro totalmente transparente dá um visão ampla do lugar tornando o mais público. Em uma das caixinhas eu usei um plástico preto transparente com fisuras, para representar a porta mais opaca, que torna o lugar mais privado. Coloquei algumas frasinhas do livro, tratando as parte mais interessantes que achei do capítulo Público/Privado. Juntei as caixinhas de modo que o pentagono abrisse para mostrar que dentro do privado, existe lugares públicos, e lugares mais privados ainda, como a nossa casa.
Apesar da decepção comigo mesma, este trabalho foi bastante interessante de ser feito na visão de que me ajudou a olhar com outros olhos tudo que vejo, relacionando sempre com algo que eu possar criar, e me ajudou também, a escutar críticas, e a me auto-criticar, sabendo separar o que é gosto de cada um, e o que é "certo" e "errado".

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Critica Panoramas

Júlia Terra - juliaterra.blogspot.com

A Júlia teve mais ou menos a mesma idéia que eu. Ela quis transforma as fotos em desenho, e a partir disso mostrar o que mais a interessou na Casa do Baile. Ela coloriu a marquise, destacando as curvas, mostrando a impressão que ela teve, de diversão. Gostei bastante da idéia dela, mas acho que assim como eu, poderia ter explorado mais os filtros do photoshop para que o destaque ficasse melhor.

Carolina Laender - carollaender.blogspot.com

A Carolina usou no seu panorama, o mito da ficção da noite interagindo com a Casa do Baile. Na historia, a noite era guardada por uma serpente, e ela relacionou essa serpente as curvas da marquise, e o interior da Casa do Baile, como o lugar onde a noite estava guardada. Além disso, ela representou a noite e o dia, e o macaco, que e o animal que os servos foram transformados por desobedecer a ordem da filha. A idéia dela, foi muito boa, o único problema e que sem saber o mito, você não entende o que ela quis representar.


Analisando os tres panoramas do grupo, cheguei a conclusão que a base da ideia é a mesma: destacar as curvas de Niemeyer, mas por métodos diferentes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Panorama Casa do Baile


A idéia principal do meu panorama é destacar as famosas curvas de Niemeyer, por isso não inseri nenhuma gravura, e nem fiz nenhuma montagem radical. Apenas mexi nas cores da imagem; no brilho, contraste, saturação e usei os filtros lápis de cor e arestas posterizadas para destacar as curvas da marquise.

Além disso, eu mantive a imagem colorida para representar o presente, como ela está hoje, que apesar de já ter muito tempo que ela foi construída e de ter mudado totalmente a sua função (de casa dançante para museu), ela ainda continua ali, sendo um ponto turístico famoso de Belo Horizonte. O mesmo se encaixa para a Igreja São Francisco de Assis, a igrejinha da Pampulha, que visitamos no mesmo dia. No mesmo estilo, Niemeyer usou curvas para construir, dando uma leveza e suavidade enorme para as duas estruturas.


“Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa intenção de contestar a arquitetura retilínea que então predominava.”


“De Pampulha a Brasília eu segui o mesmo caminho, preocupado com a forma nova, com a invenção arquitetural. Fazer um projeto que não representasse nada de novo, uma repetição do que já existia, não me interessa. E nesse sentido, até Brasília eu caminhei. Mas senti que tinha que explica as coisas, às vezes não era compreendido, que havia mesmo uma tendência a contestar essa liberdade de formas que eu prometia.”


“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo – o Universo curvo de Einstein”

Oscar Niemeyer